segunda-feira, 27 de julho de 2009

Museumkaart

Ideia brilhante? Evidências de um país culturalmente avançado? Ou simplesmente mais um "ovo de Colombo"? Parece-me que é esta última a resposta acertada... Não que a Holanda não seja um país avançado culturalmente (pelo menos a julgar pelos mais de 400 museus de média e grande dimensão), mas sem promoção e dessiminação de hábitos culturais na população, dificilmente o seria (e, pois claro, se não houvesse museus, também não).

Um dos maiores exemplos de promoção cultural é o Museukaart, que é como quem diz, o cartão dos museus cá da terra. Trata-se, pois claro, de um cartão que dá acesso gratuito a mais de 400 museus em todo o país. Custa 35 euros e vale por um ano. Vai daí, o povo compra o cartão porque compensa, e aproveita e vê mais museus do que seria normal. E assim se cria cultura. Os nossos já chegaram.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Bosch, cá estou!

Iniciei hoje esta nova aventura, este novo desafio. As primeiras impressões são extremamente positivas; claro que ainda não comecei o trabalho a serio - e ainda deve tardar...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Berlim, dia III

O sistema de transportes de Berlim é fantástico, com metro (U-Bahn), combóio (S-Bahn e D-Bahn), tram (M-Bahn), ferry (F-Bahn) e autocarros muito bem coordenados (embora de não tão fácil entendimento). Escolhemos experimentar uma volta de autocarro pela cidade (o metro não facilita a observação). Passámos pelo interior do Tiergarten, o enorme "parque da cidade" de Berlim, em cujo centro podemos admirar a famosa Coluna da Vitória, erigida em 1864 para comemorar a vitória da Prussia sobre a Dinamarca.

Hora de ir, com muita vontade de um dia cá voltar!

domingo, 12 de julho de 2009

Berlim, dia II

O dia começou da melhor forma, com um pequeno-almoço fabuloso! Sem dúvida, o Hotel foi mesmo um achado!

Primeiro objectivo para hoje: Museumsinsel (ilha dos museus), património da UNESCO. Trata-se (obviamente) de uma ilha, onde estão (internacionalmente consagrados) museus. A ilha em si (apesar de estar em obras) merece uma visita; é uma das poucas áreas de Berlim sobreviventes ao último século e os edifícios são grandiosos. O Alte Nationalgalerie (Old National Gallery) é um belo exemplar de arquitectura do final do período clássico e início do neo-renascimento.

Mas a grande atracção (e também a mais recente, de 1930) é o Museu Pergamon. Este museu contém importantíssimas reconstruções de monumentos históricos, a partir de achados arqueológicas do Século XIX, como o altar de Pergamon, a porta do mercado de Mileto e a porta de Ishtar da antiga Babilónia (uma das 7 maravilhas do mundo antigo). Sem dúvida, um dos melhores museus que tive o privilégio de visitar.

De regresso à Unter den Linden, agora para apreciar mais de perto os edifícios, como a Staatsoper (Ópera de Berlim), a Universidade de Humboldt e a Bebelplatz, tristemente celebrizada pelo episódio da queima dos livros pelos Nazis. No centro da praça pode-se ver através de um vidro no chão umas prateleiras de livros vazias, sinalizando e recordando este acontecimento. No final da avenida, nova sessão fotográfica junto da Porta de Brandenburgo, desta vez com muito menos gente.

sábado, 11 de julho de 2009

Berlim, dia I

A cidade impressiona! Pela magnificência dos seus edifícios, pela arquitectura, mas também (deliberadamente) pela memoria dos acontecimentos do ultimo século. Quase tudo aqui faz a isso referência.
Começámos pela Alexanderplatz, e logo ai nos deparámos com uma exposição (ao ar livre) alusiva ao muro de Berlim. A praça já de si e um símbolo importante, pois aqui se realizaram grandes manifestações. Não tem edifícios antigos, mas a arquitectura é interessante. Ao fundo, a famosa torre de televisão (Fernsehturm, um dos "postais" de Berlim.

Prosseguimos para a Nikolaiviertel, "coração" histórico de Berlim - fundado no Século XVIII. Trata-se de um pequeno quarteirão sem carros, muito diferente do resto da cidade, com as suas ruas estreitas e casas típicas, em redor da igreja mais antiga da cidade.

Seguimos em direcção à mais famosa avenida de Berlim, a Unter den Linden (alemão: por baixo das tílias), bela com os seus edifícios históricos, e que termina na construção que vemos nas moedas Alemãs de 10, 20 e 50 cêntimos - a Porta de Brandenburgo. Mas antes de lá chegarmos, ainda nos desviámos para a Gendarmenmarkt, uma das mais belas praças da cidade com as suas duas catedrais gémeas (a Francesa e a Alemã) e depois para a Friedrichstrasse com os suas inúmeros templos de consumo - incluindo as Galerias Lafayette, entre outras chiquíssimas (destaque para o Quartier 206).

Mais à frente, um dos pontos mais conhecidos da cidade, Checkpoint Charlie, que em tempos idos se tornou o símbolo da Guerra Fria representando a separação entre este o oeste. Hoje continua lá (uma réplica), como testemunho desse tempo, com "soldados" a dar um ar convincente à encenação.

De regresso à Unter den Linden e desta vez até à Porta de Brandenburgo, a única antiga porta de Berlim ainda existente e que escapou milagrosamente à II Guerra Mundial, apesar de gravemente danificada. Mais um símbolo do muro de Berlim, já que passava precisamente por aqui e servia como uma das portas de passagem.

Depois da pausa do almoço e do café fenomenal (fazendo mesmo lembrar Porgtual) numa trattoria, perto da estação S+U Friedrichstrasse (fica registado para lá voltar), fomos explorar Berlim Ocidental. Os contrastes são evidentes. Na parte Oriental predominam as avenidas largas e ainda se vêem bastantes "edifícios em bloco". É também onde se encontram a maioria dos monumentos. Já na parte Ocidental as ruas são mais estreitas, há mais comércio. Chegados à Kurfürstendamm, ou simplesmente Ku'damm, gigantesca rua apinhada de pessoas e lojas, deparámo-nos com aquele que para mim me ficou na retina como o mais impressionante e comovente marco da guerra em Berlim - a igreja memorial Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche. Semi-destruída por um "raid" aéreo em 1943, foi deixado propositadamente em ruínas e à qual foram adicionados outros edifícios nos anos 60, seguindo um projecto notável de arquitectura carregado de simbolismo. O jantar, por sugestão do nosso "guia verde" foi num pequeno e típico restaurante lá perto, o Marjellchen, com especialidades locais num espírito e ambiente verdadeiramente familiar.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Berlim

Aproveitando uma última oportunidade de férias antes da ida em Agosto a Portugal, vamos passar uns dias a Berlim, cidade outrora dividida e agora centro da Europa. A viagem de avião ficou por uns ridículos 11 euros (sim, "onze euros") e por isso resolvemos "caprichar" no Hotel. Arranjamos um (aparentemente) excelente hotel pelo "Booking" com uma pontuação recorde de 9,2 em 10. Não fica propriamente no centro, mas mesmo em frente há uma paragem de metro e tram, o que nos coloca a uns 20 minutos de Alexanderplatz, o ponto de partida para a nossa aventura.

Curiosamente, faz precisamente 20 anos a queda do muro que dividia a parte oriental, controlada pelos Soviéticos, onde se encontra o centro histórico e praticamente todos os monumentos, da parte ocidental, enclave da Alemanha Federal controlada pelos Aliados (Franca, Estados Unidos e Grã-Bretanha). Um apontamento final: num estudo recente, 25% da população da parte leste e 15% da parte oeste da cidade gostariam de voltar a ter um muro a dividi-los...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Wiiiiiiiiiiii

Hoje foi a minha festa de despedida da Philips. Como bom samaritano que sou, levei cerveja suficiente para um exército. Talvez por isso, ou então para se despedirem de mim, apareceram seguramente umas 50 pessoas. Depois de alguns discursos mais emocionantes, foi a vez da oferta da tradicional prenda e postal. E a prenda foi... uma Nintendo Wii!!!

Dank je wel! Ik zal ook je missen...

domingo, 5 de julho de 2009

Pais do André, dia III: Aachen e Den Bosch

Dia do regresso... Parámos em Aachen, cidade historicamente conhecida por Aix-la-Chapelle. Foram aqui coroados os reis medievais da Alemanha e era a residência predilecta de Carlos Magno, que mandou erigir a fabulosa Catedral, onde jaz. Visitámos também a Câmara Municipal, antigo palácio de Carlos Magno e onde se pode encontrar um muitíssimo bem organizado museu, com um moderno sistema de guia electrónico. Vale a pena!

Ao final da tarde, um passeio por Den Bosch. Conseguimos fazer um "tour" pelas principais atracções da cidade, incluindo a Catedral, Markt, a sempre animada rua dos restaurantes e o Binnendieze, o canal que em boa parte do seu percurso passa por baixo das casas, incluindo a própria Catedral...

sábado, 4 de julho de 2009

Pais do André, dia II: Monschau

O dia de hoje foi para explorar a região de Eifel, do outro lado da fronteira. E fomos direitinhos à atracção principal, Moschau, onde já há muito tempo planeava ir... E não desiludiu de todo! É uma pequena cidade belíssima que vale sem dúvida uma visita.

Por Monschau ficámos quase o dia todo, mas ainda a tempo para o prometido banho na piscina...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pais do André, dia I: Maastricht

Começámos a nossa jornada por visitar uma das minhas cidades Holandesas predilectas, Maastricht. Talvez por parecer tão pouco Holandesa (e por isso diferente das outras todas), pelo seu ambiente, pela História...

Pelo caminho, os famosos "montes" holandeses, com uma impressionante altitude máxima de 323 metros (já na fronteira!).

Ficamos instalados numa pequena cidade, na zona Alemã da Bélgica francófona (!!!), chamada Bütgenbach. O Hotel é fabuloso, tem uma piscina fantástica (vai ficar para amanhã). A oferta de restaurantes é que não é muita e tivemos que optar por um... dos três!