segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sicília, dia IV

Dia do regresso, ainda tivemos um tempinho para visitar Trapani. A cidade é muito interessante e só tivemos pena em ter os minutos contados...

domingo, 23 de maio de 2010

Sicília, dia III

De carro alugado, aventuramo-nos pelas caóticas ruas de Palermo. Nas estradas é mais fácil, mas não deixa de ser um desafio...

Começámos por uma visita a Monreale, uma pequena localidade nos arredores de Palermo onde se pode visitar a fabulosa Catedral, uma das mais importantes construções sacras da cultura normanda em Itália.

Dirigimo-nos depois para San Vito Lo Capo, considerada uma das mais belas praias da Sicília, frequentada maioritariamente por Sicilianos. A viagem foi longo, serpenteando pelos belos montes da ilha, espreitando aqui e ali belissimas encostas e o mar azul-turquesa. Na praia estava a decorrer um famoso festival de papagaios. Decidimos não nos demorar mais do que um par de horas.

Queríamos ir a Erice, uma famosa localidade carregada de história mas que fica no topo de um monte. Tínhamos de subir 750 metros, por uma estrada muito sinuosa. Não estávamos muito interessados em fazer o percurso inverso à noite! E assim lá fomos!

A vista lá de cima é impressionante.

A pernoita teve lugar num hotel de turismo rural recentemente renovado e rodeado de vinhas (de seu nome Baglio Cantello, para mais tarde recordar). Muito sossegado e tranquilo. E que jantar nos proporcionaram. Um verdadeiro manjar dos Deuses!

sábado, 22 de maio de 2010

Sicília, dia II

Palermo é fantástico! Começamos por uma visita (quase por acaso) aos oratórios da cidade. Magníficos! Meios perdidos, atrás de fachadas humildes ou mesmo degradadas, como que timidamente escondendo (todo o esplendor e riqueza do seu interior.

O centro histórico javascript:void(0)divide-se em quatro áreas, separadas pelas duas principais ruas. Cada uma delas com os seus encantos, riquezas, palácios ou casas humildes, edifícios renovados em todo o seu esplendor ou degradados e a cair (ou já caídos). OS mercados de rua são local de encontro de todo o tipo de pessoas. Num deles compramos cerejas, o preço dizia um euro por meio quilo. Foi o que pedimos. Demos dois euros. «Está certo, obrigado!». Mais à frente, os famosos grelhados de rua (onde o Jamie Oliver em tempos se aventurou). Que cheirinho!

É uma cidade com uma mística muito forte, um diamante em bruto e ainda aparentemente pouco explorada pelo turismo. Mas arrisco-me a dizer que tem um potencial para se tornar uma das mais belas cidades italianas.

À noite, vitória do Inter na final da Liga dos Campeões e parecia que estavamos em Milão. Assim que a coisa começou a ficar complicada (como tochas a voar) decidimos pelo sim pelo não regressar ao Hotel, não fosse o Diabo tecê-las...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sicília, dia I

Sem vulcões, greves ou temporais que tanto têm perturbado o tráfego aéreo nos último meses, desta vez foi a escada que teimava em não deixar o avião andar. A solução evidente parecia ser avançar o avião e deixar a escada para trás, mas a ideia demorou...

Chegados a Palermo, hospedamo-nos no Hotel Garibaldi, com excelentes críticas do Booking, num edifício belíssimo, bem decorado, mas com isolamento acústico a deixar muito a desejar. Como a malta aqui gosta muito de buzinar, a noite afigura-se pouco dada a descansos...

Pré-lua-de-mel

Aproveitando o último feriado antes do Natal (e as tréguas do vulcão), partimos hoje para a Sicília, em jeito de "pré-lua-de-mel". Os mais desprevenidos, os maliciosos ou as más-línguas poderão mesmo apelidar de "test-drive", aludindo à anunciada mudança significativa que irá ocorrer dentro de duas semanas...

terça-feira, 18 de maio de 2010

Portugal no seu "melhor"

Quase três anos depois de virmos para a Holanda, lá fomos ao Consulado. Era para ser na sexta, estava tudo combinado, ia aproveitar o facto de ser obrigado a tirar o dia. Mas não foi. O Consulado só atendia para assuntos urgentes. Ainda bem que liguei antes de ir. É que de Den Bosch a Haia ainda é um esticão.

Mas hoje fomos. Precisava de passar uma procuração. O motivo, curiosamente ainda não revelado neste blogue, é o nosso casamento, no próximo dia 5 de Junho. A procuração é para que o processo civil possa ir correndo sem demoras. Porque não tratamos disso antes? Outra história...

Mas voltemos a esta. O Consulado costumava ser em Roterdão. Dizia quem lá tinha ido que funcionava muito mal. Agora nas novas instalações esperemos que tenha melhorado.

Pelo sim pelo não liguei antes. Era o único dia que estava aberto à tarde (pasme-se, até às 17:30!). Disse que só podia chegar por volta das 16:45, torceram o nariz (imagino eu, estando ao telefone), mas pronto, que fosse que nem que não desse (o chefe já poderia ter ido embora), depois mandavam pelo correio. Chegados à hora combinada, porta fechada. Olhares desconfiados. "Já fechou". Apresentei-me, reconheceram o indivíduo que vinha de Eindhoven. Fizeram o favor de atender. "Uma procuração? Já não pode ser, o chefe já foi embora e a assinatura tem que ser no final". Indignação, frustração. Ida em vão? Pronto, desenrasca-se (porém bufava-se). "Trouxeram muito dinheiro? Não aceitamos cartão! E fotografia?". Claro que não. Então não sabiam dizer? Desenrascou-se. Bastou passar a procuração à mão (!). E afinal a fotografia não era assim tão imprescindível.

Esta história é-vos familiar? Calculo que sim. Mas para mim foi um choque. Acho que enquanto em Portugal vejo os serviços públicos a melhorar (alguns lentamente, outros mais rapidamente), aqui mudou-se simplesmente de local. Estereotipo de repartição publica de há dez ou vinte anos. Pouco abonatória para a imagem de Portugal que os emigrantes cada vez mais erradamente têm.