quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Carro de baixa.... de novo!

Hoje o carro resolveu fazer birra. Não pegou, à porta de casa.

Ainda há pouco tempo esteve no médico (foi há quatro meses) e já quer ir de novo. Pior que tudo é que desde então deve ter feito pouco mais de mil quilómetros. Está a ficar caro de manter.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Roma, dia IV

Último dia... Ainda tivemos a manhã e decidimos (tentar de novo) ir às catacumbas. O planos era apanhar o autocarro até à Piazza Venezia, de lá até San Giovanni in Laterano (onde se encontra a Basílica com o mesmo nome e que é a Catedral do Papa) e então, terceira etapa, até às catacumbas, que ficam na Via Ápia. E não é que conseguimos?! Com alguma perseverança (e calo, que o fomos ganhando) lá chegámos, bem a tempo para a visita às catacumbas de San Calisto.

Aqui foram sepultados os Cristãos até ao Século IV, altura em que o Édito de Tessalônica e a conversão do Imperador Constantino ao Cristianismo acabou com a perseguição e legalizou o sepulcro Cristão. Mais de meio milhão de pessoas foram lá sepultadas. São quatro pisos com vários quilómetros de extensão, totalizando cerca de vinte, dos quais apenas uma pequena parte do piso três se visita. [as fotos não são nossas, não se pode fotografar nas catacumbas]

Confesso que desde pequeno sonhava com esta visita. Tenho uma predilecção (fetiche?) por túneis e por história. Que melhor combinação? Adorei e fiquei com vontade de visitar as outras (há mais duas na zona e outras tantas abertas ao público em outros locais de Roma).

Almoçar, aeroporto e ala para casa. Já acabou... :(

sábado, 22 de janeiro de 2011

Roma, dia III (tarde)

Voltámos ao centro storico. De novo a Piazza Navona, agora de dia, e fomos até ao Campo di Fiore, onde o famoso mercado tinha acabado, mas deixado rasto (restos)... Perdemo-nos pelas ruas e praças (não esquecendo de entrar nas igrejas, sempre que possível) e acabámos na grandiosa Piazza del Popolo. Tentámos ir de autocarro, mas acabámos por desistir, mais uma vez. Fomos a pé.

De novo em direcção ao centro, desta vez pela comercial Via del Corso. Lojas, lado a lado com igrejas, igrejas e mais igrejas. Umas ao lado das outras, à frente de outras. Impressionante. E por dentro, que deslumbre.

Jantar foi na trattoria Da Tonino, frequentado principalmente por locais e mais uma recomendação do Tomaso. Comida simples, mas bem confeccionada e a preços óptimos.

Roma, dia III (manhã)

A manhã ficou reservada para o Vaticano. Recomendaram-nos comprar online os bilhetes para os Museus do Vaticano, para evitar as épicas filas. Paga-se quatro euros a mais por bilhete (estranho...) mas vale bem a pena. Comprovámo-lo ao chegar à entrada. Apesar da época baixa, a fila estendia-se por várias centenas de metros. E chovia... Entrámos directamente para um dos mais belos museus (na verdade, conjunto de museus) do mundo. Os edifícios são espantosos, a colecção (a maior do mundo) não lhe fica atrás. Na Pinacoteca, várias obras famosas, de autores como Giotto, Perugino, Rafael, Leonardo da Vinci, Veronese, Caravaggio... A Galeria dos Mapas, com o seu belíssimo tecto decorado em estilo renascentista e mostrando uma série de quarenta mapas monumentais. As Salas de Rafael são um grupo de quatro aposentos decorados entre 1508 e 1524 pelo pintor renascentista e seus auxiliares, a pedido do Papa Júlio II. O momento alto, a Capela Sistina. As famosas pinturas Michelangelo, Raphael, Bernini e Sandro Botticelli eram contempladas por um sem número de pessoas (quase) em silêncio. Um local mágico, único. Pena o tecto ser tão alto...

Aproveitámos uma dica do Tomaso, dono do hotel onde nos hospedamos, que nos sugeriu tentar usar a saída directa da Capela Sistina para a Basílica de São Pedro. Poupa uma boa hora de caminhada, mais o tempo da fila. Normalmente reservada a grupos, pedimos o favor, dadas as condições "especiais"... Foram simpáticos, atenciosos e atenderam ao pedido, desejando felicidades!

A Basílica de São Pedro é outra obra indescritível. De dimensões gigantescas (na verdade não se tem tal noção, dada a harmonia das formas). Mas lá estão, para comprovar, as comparações com outras basílicas no mundo.

À entrada, a famosa e belíssima Pietà, de Michelangelo. Mais à frente, o altar e o Baldacchino, obra prima de Bernini. Por baixo, o túmulo de S. Pedro.

Fomos às criptas, por baixo da Catedral, onde estão sepultados quase todos os Papas. Lá estava o túmulo de João Paulo II, venerado por um bom número de fiéis. Curiosamente, o de São Pedro não tinha ninguém.

Mais uma vez, e por motivos evidentes, à tarde fica reservado um outro post.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Roma, dia II (tarde)

Almoçados, deliciámo-nos com as riquezas com centro strorico de Roma. Em cada esquina um monumento, uma praça ou uma igreja que por si só valeria uma visita a esta cidade.

Começámos pela Praça de Espanha. A fotografia da praxe, com as famosas escadas com a igreja Trinità dei Monti lá no alto.

"Descemos" em direcção à maravilhosa Fontana di Trevi, não sem deixar de entrar em algumas das fabulosas igrejas, sempre com surpresas extraordinárias, como a que nos proporcionou a San Luigi dei Francesi, com três magníficas pinturas de Caravaggio. Quanto à Fontana di Trevi, é um lugar mágico. Pela beleza do local, pela atmosfera, por tudo.

Seguiu-se o impressionante Panteão, edifício milenar, exemplar mais bem conservado da arquitectura monumental romana. Estão lá sepultados, entre outros, Victor Emanuel II, primeiro rei de Itália, e o pintor Rafael. Destaque para o curioso óculo para o céu, no centro da cúpula.

Perto do Panteão fica a Piazza Navona, que ocupa o antigo local do Estádio de Domiciano (e do qual também lhe rouba a forma). No centro, a famosa Fontana dei Quattro Fiumi (fonte dos quatro rios) de Bernini. Duas das quatro estátuas estão parecem proteger-se de uma eventual queda da igreja de Sant'Agnese in Agone. Segundo a lenda, Bernini assim o fez como provocação contra o seu rival Borromini, arquitecto da igreja.

Mais algumas igrejas e jantar. Foi na afamada Pizzaria Da Bafetto, um dos locais de culto da piza romana (pelo menos entre os turistas). O atendimento é, digamos assim, sui generis. Nas mesas apertam-se os clientes. Na nossa calhou-nos (sem perguntar!) um casal brasileiro, muito simpático por sinal (vale para conhecer gente!). Na mesa do lado, mais uns brasileiros. Foi a festa, até nos pedirem para ir embora e dar lugar a outros. Já tínhamos gasto o crédito - hora e meia...

Roma, dia II (manhã)

A manhã ficou reservada para visitar as "pérolas arqueológicas" de Roma: o Fórum Romano e o Coliseu.

Tínhamos planeado ir também às catacumbas, mas acabamos por desistir (adiar?) devido à (desastrosa) falta de informação dos transportes públicos. Parámos junto ao polémico (e grandioso) monumento a Vittorio Emanuele II e pelos Fóruns Imperiais

O Fórum Romano e o Palatino são absolutamente arrebatadores.

Dois milénios de história. E a dimensão! Julgava muito mais pequeno e em pior estado!

O bilhete do Palatino dá também para o Coliseu, mas sem filas! Mais uma vez superou qualquer expectativa (elevada) que tivéssemos. Sem dúvida, magnífico!

O caminho do Palatino para o Coliseu - a famosa Via Sacra - deixava antever a grandiosidade do Anfiteatro Flaviano.

Por dentro, apesar da degradação causada pelos terramotos e pilhagens ao longo dos tempos, fica na retina a imponência e dimensão deste edifício com mais de dois mil anos.

São tantas as memórias que a tarde merece outro post...