domingo, 31 de maio de 2009

Bruxelas

Apesar de estarmos a apenas 150 kms, à capital da Bélgica só lá tinha ido de passagem aquando da minha entrevista para a Philips... Após a decepção (?) inicial, em que fiquei com a ideia de que Bruxelas se resumia à magnífica Grand Place e algumas ruelas circundantes (e o, vá-lá-saber-se-porquê, famosíssimo Manneken Pis), resolvemos insistir numa exploração mais demorada. E de facto ficou agora uma bastante melhor impressão! Não sendo com certeza a mais bela das capitais europeias, tem de facto alguns pontos de bastante interesse e vale a pena uma visita.

Conforme recomendação do guia turístico, estacionamos a viatura na estação de Metro de Kraainem. Estacionamento grátis e muito conveniente, a apenas 10 minutos de distância (de Metro) do centro, evitando assim meter-nos no meio da confusão (e que confusão é a Bélgica!).

Locais de interesse: desde logo a imperdível Grand Place, só pena estarem palcos montados para uma festa, a estragar a vista; as belas (e pouco acessíveis!) Galerias de Saint Hubert, primeiro centro comercial da Europa, datada de 1846; os Museus Reais, magníficos edifícios sobranceiros com uma vista fantástica.

Uma palavra de admiração pelo grande esforço e lição de vida destas pessoas:

sábado, 30 de maio de 2009

Leuven/Louvain/Löwen/Lovaína

Como sempre as cidades Belgas têm vários nomes...

Leuven é tida por muitos como uma das mais apelativas cidades Belgas, a par com Bruges, Gent e Antuérpia. Decepcionou um pouco; não que não seja interessante e de importante valor histórico e arquitectónico, mas sim pela sua reduzida dimensão - vimos tudo em praticamente duas horas. De qualquer forma, vale a pena passar por lá, para ver a magnífica Câmara Municipal e a Catedral, ou para simplesmente desfrutar de uma (rara) tarde solarenga numa das muitas esplanadas do "maior bar da Bélgica" (Old Market).


quarta-feira, 27 de maio de 2009

Off-site day

Tradição local (pelo menos na Philips), um dia (de trabalho) por ano lá vamos todos passear. Tal como no ano passado, fiz parte da comissão organizadora. Normalmente de manhã há uma actividade "séria" e de tarde uma de lazer. Desta vez, de manhã fizemos uns testes de personalidade (de acordo com o modelo de Jung, usando o programa Insights Team Dynamics). De tarde, um passeio assistido por GPS, com regresso de canoa (num perigoso rio com uma assustadora profundidade média de 1 metro - várias vezes o remo batia no fundo). A terminar esta extenuante aventura, o merecido repasto (e que repasto!).

O objectivo? Unir o grupo, criar dinâmicas, conhecermo-nos uns aos outros. Talvez, num futuro não muito distante, este tipo de coisas se comecem a fazer em Portugal. Talvez. Quando em Portugal as empresas se aperceberem que só têm a ganhar com este tipo de actividades. Que só têm a ganhar em investir nos seus funcionários. Que os funcionários das empresas são o seu bem mais preciso. Talvez, vamos esperar...

sábado, 9 de maio de 2009

Encontro "Star Tracker"

Foi hoje! Éramos 65 nas instalações do European Patent Office, em Haia, em mais um encontro da comunidade "Star Tracker" na Holanda. Acompanhados por boa comida típica Portuguesa, foi uma bela noite de convívio em que a componente "networking" esteve particularmente activa. Mais uma oportunidade para partilhar experiências, procurar conhecer novas pessoas, ouvir estórias de sucesso. Já à espera do próximo (que vai ser em Novembro)!

Como curiosidade: "entrámos" de manhã no "Star Tracker" e verificámos que quase todos os presentes no evento também tinham também lá ido, ou à noitinha, ou de "manhã". Quererá dizer alguma coisa?...

domingo, 3 de maio de 2009

Ainda agora estava em França...

... e agora já estou cá!

Paris, dia IV

Dia do regresso, mas ainda tempo para uma última escapadela em Paris. O destino, já antecipado, seria o Louvre. Por sorte hoje é o primeiro dia do mês, o que significa museus à borla! Por outro lado a fila para o Louvre dava a volta às pirâmides. O que nos valeu foi a Joana: "vamos ver as outras entradas". Hum, seremos os únicos espertos daqui? Parece que sim, não tinha absolutamente ninguém! Ideia de negócio: vender esta informação na fila da pirâmide; de certeza que as pessoas dariam de bom grado 5 euros para evitar a fila (eu dava!).

O museu não decepcionou, muito pelo contrário! Está muito bem organizado, tem várias áreas interessantes e o tempo passa (passou) a correr. A Mona Lisa lá estava, bem acompanhada por meia dúzia de seguranças, um vidro grosso e centenas de pessoas. Claro que não dava para apreciar a obra, mas gostei mesmo foi do ambiente, da loucura! De resto visitamos as ruínas medievais de um castelo por baixo do palácio e os aposentos de um tal de Napoleão.

sábado, 2 de maio de 2009

Paris, dia III

Mais uma vez, senhores da meteorologia enganados: em vez do bom tempo previsto, céu com nuvens e a ameaçar. Mas não passou disso e não há portanto queixas!

Uma parte do dia para as montras: Galerias Lafayette, meca dos shopping-lovers e Saint-Germain-des-Prés, do outro lado da cidade. Pelo meio, uma visita ao Museu d'Orsay, mas curta pois fechou muito cedo... Deu para ter uma ideia e para admirar o belo edifício construído como gare ferroviária no início do século XX para a Exposição Universal de 1900, e condenado à destruição nos anos 70. Felizmente (graças à contestação popular) reconsideraram...

Para jantar fomos às típicas "crêperies" de Montparnasse (onde se ergue um monstruoso, horrorendo edifício). Mesmo ao lado, alguns dos mais famosos cafés de Paris como o Le Select ou o La Coupole (parecem meninos ao lado do nosso Majestic).

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Paris, dia II

De novo, e contra todas as previsões, um dia (meteorologicamente) fantástico!

Directamente para Montmartre, bairro boémio que surge sobre uma colina. Ponto de encontro importante de artistas e intelectuais, famoso pela sua animada vida nocturna. O ponto alto (e também o mais alto) é sem dúvida a basílica de Sacré Cœur. A vista rivaliza com a da Torre Eiffel, embora menos central.

Atrás da basílica, no coração do bairro, surge a Place du Tertre, apinhado de artistas (pintores), turistas (sujeitos retratados) e turistas (transeuntes, curiosos).

A descer, todos os santos ajudaram e foi rapidinho chegar ao Pigalle, local da devassa Parisiense. Lá se encontra o famoso Moulin Rouge.

Como em Paris tudo é (parece!) perto e de Metro não se vê nada, prosseguimos a pé até Le Marais, famoso bairro Burguês de Paris, local de forte presença gay bem identificados com a tradicional bandeira arco-íris. Vale a pena uma visita à Place des Vosges, a praça mais antiga de Paris.

França é bem famosa pelas suas greves e manifestações. Que melhor dia para presenciar isso do que o dia 1 de Maio? Mesmo sem querer lá fomos dar, mesmo ao centro de tudo: Praça da Bastilha!

Mais um "é já ali" e fomos até à Île Saint-Louis, um oásis de calma no frenético centro de Paris. É famosa também pelos seus gelados, mas é mais marketing do que outra coisa...

A Île de la Cité, mesmo ao lado, sobresai a imponente catedral de Notre Dame. Infelizmente e tal como tudo hoje, está fechada (feriado).

Atravessado o rio, estávamos no Quartier Latin, subimos até ao grandioso Panteão e mesmo ao lado tentámos ir aos Jardins do Luxemburgo. Fechados. Culpa nossa, chegámos atrasados.

Hora da paparoca, o guia turístico aconselhava um pequeno restaurante familiar em Saint-Germain-des-Prés, com o seguinte comentário: «comida a lembrar a da avó». É já ali, disse eu já acostumado às distâncias... ("já ali" significa sempre uns 20-25 minutos de trote). O restaurante chamava-se Le Petit Saint Benoit, a comida simples e agradável. O preço, de novo pouco Parisiense.