Liguei para o Consulado Português e contei a incrível história. Não ficaram surpresos, aparentemente é prática corrente esta incompetência, que me resolveriam o assunto na hora. Confirmei que estariam abertos, não fosse dar com o nariz na porta.
Assim sendo lá fui - a Haia, tendo que perder um dia de férias. Cheguei e vi a sala de espera apinhada. Tirei uma senha e esperei. Duas horas. Mal chegou a minha vez (12:30) o funcionário pergunta-me ao que ia e quando disse que era para registo de nascimento diz-me que não era possível, demorava muito tempo, tinham que fechar para almoço e que aparecesse noutro dia. Recusei, expliquei que tinha vindo de longe e que me tinham dito que estava aberto. Foram sensíveis e lá me atenderam. Recomendaram-que da próxima levasse a Maria Luísa, para ter prioridade (!!!). Não levei, tem só duas semanas de vida, pareceu-me um pouco violento sujeitá-a a 3 horas de viagem.
Iniciou-se o processo, mas faltava um papel - o registo de nascimento. Na câmara não mo deram... (obrigado mais uma vez!). Não havia hipótese, teria de lá voltar. E a Maria Luísa teria mesmo de ir, porque precisava de ser vista para receber o cartão do cidadão.
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