Em dois anos e meio, esta é a nossa vigésima ida a Portugal. Dá uma ida a cada mês e meio. Mesmo assim, parece tão pouco...
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Isto anda complicado
No Natal, o voo foi cancelado. Desta vez, os nossos amigos em França resolveram presentear-nos com mais uma das suas habituais greves. Adivinhava-se o caos. Na Quarta-Feira o voo já tinha sido cancelado.
Pouco antes da hora prevista para a partida, as perspectivas não eram as melhores. Senão vejamos: o avião que nos devia levar de Eindhoven para o Porto, o mesmo que viria do Porto ainda não tinha partido de Bruxelas. Ninguém sabia dizer nada. Soube que o avião já estava a caminho do Porto. Faltava saber se partiria do Porto, a tempo de chegar a Eindhoven antes do fecho do aeroporto, que como sabemos muito bem e da pior forma, é às 23:00. Às 21:00 a tão esperada notícia: o avião já vem e como vem também vai. Chegámos às 2:30.
Isto está a melhorar a olhos vistos. Pode ser que da próxima até consigamos partir a tempo!
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Hóquei no gelo
Depois de muita hesitação lá fomos (a Bosch ofereceu os bilhetes VIP). Fomos ver um jogo de hóquei no gelo. Sim, aquele desporto parecido com o hóquei em patins, mas no gelo, com muito frio e em que invariavelmente acaba em pancada. Precisamente o único ingrediente necessário para que seja tão acarinhado por terras do lado de lá do Atlântico.
Assim foi, durinho, com luzes e música "à maneira". Um verdadeiro "show-time". Valeu a experiência, já me sinto mais "cultivado"...
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Cila, Lu, Gabriela, Susana, Miguel e Rafaela, dia VI
Último dia. Tempo ainda de uma visita ao grandioso Carnaval de Den Bosch (que nesta altura se chama "Oeteldonk", ou "monte do sapo"). Quando cheguei do trabalho já estava no fim. Esta gente tira toda férias nesta altura...
E pronto, assim foi. Acabou, ficam as recordações e as histórias!
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Cila, Lu, Gabriela, Susana, Miguel e Rafaela, dia V
Escolhemos Utrecht. A ideia era ir ao museu do comboio, mas já chegámos um pouco tarde e ficamo-nos por uma volta pela bela cidade. E por um óptimo café (parâmetros holandeses, note-se).
Nota histórica da Catedral: A nave central, que ligava a actual catedral à torre Dom, caiu apenas algumas décadas após ter sido erguida. Conta-se que a falta de verbas ditou a deficiente construcção, e que um temporal bastou para que desaparecesse. Onde é que eu já vi isto?
A jantarada, última, vai deixar saudades...
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Cila, Lu, Gabriela, Susana, Miguel e Rafaela, dia IV
Hoje Amesterdão. O frio aperta, por isso um passeio de barco, fechado e quentinho, foi uma decisão mais que acertada.
Depois disso um passeio, entrecortado por visitas a cafés e restaurantes para reestabelecer a condição. Para acabar, uma passagem pela tão afamada Red Light District.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Cila, Lu, Gabriela, Susana, Miguel e Rafaela, dia III
Terceiro dia da Cila, Lu e Gabriela, mas primeiro da Susana e Miguel (e Rafaela). E agora, como faço com os títulos dos posts? Para manter a coerência, continua a numeração.
Dia da chegada da segunda "remessa", aprontam-se novos aposentos e a jantarada alargou-se. No espaço e no tempo.
Amanhã Amesterdão.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Cila, Lu e Gabriela, dia II
Para nós, os da casa, o dia foi como os outros. Trabalho. Para as nossas estimadas visitas, uma ida a Breda foi o que o destino traçou.
À noite, nova jantarada. O fim-de-semana aproxima-se, pelo que deixamo-nos relaxar... O trabalho amanhã é que vai pagar!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Cila, Lu e Gabriela, dia I
Dia da chegada, tempo para uma jantarda! Prepararam-se os aposentos e ultimam-se os planos. Amanhã é dia de trabalho para alguns, de passeio para outros...
Visitas, muitas visitas!
Hoje chegam a Cila, o Lu e a pequena Gabrielinha. Na Sexta é a vez da Susana, do Miguel e da muito mais pequena Rafaela. Ficam até Segunda.
Contrinua frio... muito frio... e neve. Aqui há umas semanas dizia que neve no Carnaval seria inédito; pois bem, cá está ela.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Ameaça de bomba
Quando tudo parecia indicar um dia como os outros, o passo acelerado para o comboio e eis que surge o imprevisto, o acontecimento: polícia, a estação parece fechada... «Que se passa?» Aproximamo-nos. «Bomba?» Bem, o aparato não enganava, passava-se mesmo alguma coisa. «O quê? Ameaça de bomba? Mas... está tanto frio...» (NR: o mercúrio marcava -5ºC) «Não podiam fazer isso noutra altura? Talvez na Primavera? Bom, aqui não se pode estar, vamos para um café» (NR: não estamos em Portugal, mas ainda se encontra um ou outro café aberto) «Ahhh, aqui está-se bem; vamos aguardar um pouco.» O café continuava a encher - aquilo sim, foi um dia de belo negócio. «Bom, vou espreitar, a ver se a coisa já se resolveu.» Perguntei à Polícia (no meu "impecável" Holandês) e disseram-me que não sabiam, que pelo menos duas horas iria demorar. «O melhor é ir de carro», pensei eu. E assim foi.
Vistas as notícias, fica o essencial da história: um homem num comboio (entre Roosendaal e Zwolle) declarou que tinha accionado uma bomba. Acrescentou que gostava da Holanda (ao que parece até nasceu cá), mas que o Bin Laden não gostava e por isso teria que ser. Não descobriram (oficialmente pelo menos) bomba nenhuma e o senhor foi detido. Resultado: estação fechada até as 16:00, dez mil pessoas afectadas e algumas centenas (as que iam no comboi) com recordações bastante traumáticas. Felizmente não foi nada, o aparato e a organização são de louvar. Mas ficamos a sentir-nos cada vez menos seguros. Nunca estas coisas tinham estado tão próximas de nós...
Para provar que lá estivemos, fica esta foto dum jornal local (Omroep Brabant):
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
30% rulling
Quando vim para a Holanda ouvi falar deste benefício, que basicamente se traduz numa redução de impostos (30% do salário não é sujeito a impostos) a estrangeiros que sejam contratados em determinadas condições. Na Philips disseram-me que eu não seria elegível e que portanto não o iriam solicitar e então pensei que seria só aplicado em casos muito extraordinários... No entanto verifiquei que a maioria dos estrangeiros que conhecia tiveram direito a este benefício, alguns com menos experiência do que eu. Protestei, mas constatei que não queriam dar o braço a torcer (aparentemente podiam-se magoar - o meu chefe deixou mesmo escapar que estariam sujeitos a uma multa). Infelizmente, o pedido tem de ser feito pela entidade patronal, pelo que sem o aval do chefe, não há nada a fazer. Paciência. Deixei andar...
Acontece que descobri que mesmo passados dois anos poderia tentar, já que nunca seguiu nenhum pedido para as Finanças. Como mudei de emprego, resolvi tentar nova investida. Acharam muito estranho não ter seguido pelo menos um pedido... Alguma documentação para mostrar que satisfazia as condições para o benefício quando vim para a Holanda e... voilà! Fantástico!
São 10 anos de benefício a contar a partir do início de Fevereiro! Infelizmente sem retroactivos, mas quanto a isso não há nada a fazer. Ou haverá? Será que poderei pedir à Philips uma indemnização? Afinal, não foram eles que se negaram a fazer o pedido quando afinal teria sucesso?!