quinta-feira, 30 de abril de 2009

Paris, dia I

Afinal os tipos da meteorologia enganaram-se (!), sol, céu azul! Boa, vamos lá conhecer a Cidade Luz (curiosa esta referência, Eindhoven também é conhecida pela "Cidade da Luz" - culpa da Philips...)!

Começámos pelas Grands Boulevards, com as suas belas Passages e descemos pelo Palais Royal (mandado construir pelo infame Richelieu mas que nunca foi um palácio real) até aos magníficos jardins do Louvre (a visita ao Museu fica suspensa, temos de aproveitar o bom tempo).

Parece tudo muito pertinho por isso resolvemos "dar um pulo" até ao Arco do Triunfo, atravessado os Campos Elísios... Outrora famosa pelas suas grandiosas lojas, está hoje rodeada de "Zaras", "Mangos", etc... Uma tendência que se verifica nos últimos anos em quase todas as cidades Europeias.

Depois "foi só descer" até ao Trocadéro, local privilegiado para admirar a Torre Eiffel. Não faltou a visita da praxe, com uma subida ao segundo piso (e com direito a uma hora de espera). A vista sublime foi a recompensa, justa.

Para acabar este pequeno passeio em grande, e com as pernas já a latejar dos muitos quilómetros cavalgados, metemo-nos no metro até Sain-Germain-des-Prés, uma dos famosos bairros históricos de Paris, onde se encontram belas livrarias, cafés e restaurantes.

A janta, por recomendação de um colega, foi no restaurante Francês-Basco Chez Gladines, perto da Place d'Italie. O restaurante tem um ambiente muito peculiar (especial contribuição dos garçons), a comida é bastante decente e os preços muito pouco Parisienses.

Soubemos entretanto do atentado à Família Real da Holanda, em Apeldoorn... Triste...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Paris

Decisão de última hora: vamos passar estes fim-de-semana "prolongado" a Paris, aproveitar o feriado. Quatro dias; o tempo não promete, mas vamos fazer figas...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"A Primeira Aldeia Global – Como Portugal Mudou o Mundo" de Martin Page

Tive o privilégio de ler a primeira edição deste livro ainda na sua versão original, em Inglês, e fiquei completamente siderado. Este livro, com cerca de trezentas páginas, fez mais pela minha compreensão da história do meu País do que todos os livros das disciplinas de História que li no liceu e depois na universidade ou das muitas leituras que ao longo dos anos fui fazendo dos tomos de História de Portugal dos mais eméritos historiadores portugueses.

A razão está porventura exactamente nesse facto. É que este livro é escrito por alguém que não é nem historiador nem português. Dito de outra forma, é escrito por alguém que tem um olhar diferente, menos focado na historiografia oficial, seguramente controverso, mas absolutamente fascinante.

Na verdade, não se pode dizer que este seja um livro de história no seu sentido clássico. É um livro escrito por um antropólogo e jornalista inglês – Martin Page – que viveu em Portugal e se apaixonou pelo nosso País.

Por isso, apesar de tratar de factos da história portuguesa foi escrito como se fosse um romance e essa é, sem dúvida, uma particularidade que faz toda a diferença.

É, por tudo isto, um livro contagiante, que se lê num fôlego, com descrições tão impressivas que emergem como imagens a desfilar perante os nossos olhos, qual filme épico (curiosamente, Martin Page quando escreveu este livro já estava cego).

Efectivamente, muitos estrangeiros escreveram sobre Portugal ao longo dos anos, particularmente livros de viagens, depois de estadas mais ou menos curtas no nosso País, desde William Beckford, a Lord Byron até à Princesa Rattazzi, só para citar os mais conhecidos. E a verdade é que nem sempre os seus relatos foram os mais edificantes para nós portugueses. Não é o caso deste livro. Nele os portugueses não são ridicularizados nem o País é apoucado, muito pelo contrário.

Neste livro os portugueses são retratados como um povo universalista "que mudou o mundo" e Portugal como "A Primeira Aldeia Global" – precisamente o título do livro.

Fonte: Tinta Fresca (Daniel Adrião)

Sinopse

Quando Jonas foi engolido pelo «grande peixe», tentava apenas escapar para o território que é agora Portugal.

Foi aqui que Aníbal encontrou os guerreiros, as armas e o ouro que tornaram possível a sua marcha sobre Roma; e Júlio César, a fortuna que lhe permitiu as conquistas da Gália e da Inglaterra.

Durante a Alta Idade Média, mais a norte, os governantes árabes integraram Portugal na civilização mais avançada do mundo. Após a conquista de Lisboa, pelos Normandos, o novo Portugal levou Veneza à bancarrota e tornou-se a nação mais rica da Europa.

Antes de ser eleito Papa, com o nome de João XXI, Pedro Hispano, nascido em Lisboa, escreveu um dos primeiros compêndios modernos sobre Medicina que, um século mais tarde, era livro de consulta obrigatória em quase toda a Europa.

Os Portugueses levaram as túlipas, o chocolate e os diamantes para a Holanda, introduziram na Inglaterra o hábito do chá das cinco e deram a Bombaim a chave do Império.

Ensinaram a África a proteger-se contra a malária e levaram carregamentos de escravos para a América.

Introduziram, na Índia, o ensino superior, o caril e as chamuças e, no Japão, a tempura e as armas de fogo.

domingo, 19 de abril de 2009

Joana, dia II: Bollenstreek (campos de flores)

Finalmente, a tão ansiada visita a uma das maiores atracções dos Países Baixos - os campos de flores. Difícil, porque é só durante um mês do ano e porque estamos ainda um pouco longe. Mas desta vez foi mesmo e valeu bem a pena!

A área mais conhecida - Bollenstreek - fica entre Haarlem e Leiden. Nesta zona fica o mais famoso jardim de flores do mundo, o Keukenhof. Não o visitámos (já o tínhamos feito antes), optámos por ver os campos. Fomos de carro, mas de comboio também é possível, podendo ainda juntar-se um belo passeio de bicicleta. Talvez numa próxima vez!

sábado, 18 de abril de 2009

Joana, dia I: Valkenburg e Maastricht

Decidimos fazer uma incursão a sul, a uma zona que muitos Neerlandeses dizem já não ser bem nos Países Baixos, dada a diferença colossal na paisagem (?) e nas pessoas (!). De facto a paisagem é um pouco diferente - é em Limburg que se encontra o ponto mais alto do país, com 322,5 metros!!! Curioso o facto de este ponto, conhecido por Drielandenpunt (ponto dos três países), ser precisamente a fronteira com a Bélgica e a Alemanha...

O destino principal seria Maastricht, mas resolvemos rumar directamente a Valkenburg aan de Geul, uma pequena estância turística a 10 km. É nesta localidade que se encontra (em ruínas) o único castelo defensivo dos Países Baixos. Inacreditável é concentração de restaurantes e bares, o que lhe confere uma vida extraordinária! A estação de comboios é a mais antiga do país.

Em Maastricht não tivemos sorte - começou a chover e, parece que não, atrapalha... A visita foi curta.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Visita da Joana

Directement de Paris!

Para passar o fim-de-semana, precisamente na melhor altura do ano - a das flores! No Domingo lá vamos!