A ideia era esta: quatro bicicletas, duas aqui em Den Bosch e uma em cada um das cidades em que trabalhamos - Amesterdão e Eindhoven.
Mas ao fim de quase 8 meses do plano traçado, ainda não o conseguimos concretizar, Amesterdão ainda não foi contemplada. Motivo: primeiro um furo num pneu; logo depois de estar composto, um furo noutra bicicleta; como não há duas sem três, mais outra bicicleta para compor. A bicicleta de Amesterdão foi servindo de substituta. Até que também ela padeceu do mesmo mal...
Aqui o leitor pergunta-se: «Um furo??? Será assim tão difícil de arranjar?» (noto um certo tom irónico). Sim, respondo eu, especialmente se for uma bicicleta holandesa (de construção durável) e mais especialmente se for um perfeito inexperiente a fazê-lo - como foi o caso... Resultado: peças a sobrar, pneus desadequados, entre outras longas peripécias.
Agora que finalmente tudo se preparava para estarem as quatro operacionais (apesar de ter ainda um pneu por mudar a técnica já cá canta), eis senão que me surge novo contratempo: a bicicleta de Eindhoven, minha fiel companheira de mais de 1000 km de viagens, começou a dar problemas sérios e deteriora-se a olhos vistos. Já era de esperar... Dizem que é do frio, mas eu cheira-me a cabala (o tal "sistema"!).
O melhor é mesmo mudar a táctica: 2x1x2. Já ando à procura de nova bicicleta. Será que com cinco conseguimos?...
Brevemente deixarei aqui um pequeno contributo para aqueles que passam/passaram/vão passar pelo mesmo problema: publicarei um post sobre como mudar um pneu numa bicicleta holandesa! Fiquem atentos.