Arriscámos. Apesar de avisados do caos nos comboios costumeiro do Dia da Rainha. Mas algum dia tinha de ser.
Fizemos um percurso diferente da multidão, mais local. Começamos pelo sul na estação Amsterdam Zuid. Para evitar a estação central, o que se veio a revelar uma escolha sábia - não circulavam comboios na estação central porque alguns festeiros resolveram andar nas linhas. Vá-se lá saber porquê, julgaram-se comboios.
No sul muitas vendas ambulantes, típicas deste dia. Passámos pelo Vondelpark, conhecido pelas... vendas ambulantes! Mas estas predominantemente feitas por crianças (trabalho infantil? brincadeira apenas!). Giro, ganhei um quadro atirando ovos de madeira para dentro de uma soca. Terei ganho porque as regras seriam porventura falhar todos os ovos. Certo é que o quadro já cá canta e adorna a casa.
Depois, uma espreitadela aos canais apinhados de gente, quase intransitáveis.
Uma referência muito pouco honrosa para o lixo. Já sabíamos que a cidade ficava imunda. Mas o espectáculo era indescritível, indecente, surreal. E a greve dos lixeiros não explica tudo. Nem pouco mais ou menos.
O regresso foi estranhamente pacifico...
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