Aqui na Holanda, considerada um modelo de desnvolvimento e frequentemente classificada no topo dos rankings no que aos cuidados de saúde diz respeito, cerca de 25% a 30% dos partos ainda se realizam em casa (!). E, pior que isso, o próprio sistema promove esta prática, fazendo passar a ideia de ser uma escolha melhor e que partos no Hospital (blasfémia!) só em casos medicamente justificados (de facto as companhias de seguro seguem esta regra). Argumentando contra os cépticos, dizem que em caso de complicações, rapidamente as grávidas serão transferidas para o hospital.
Acontece que o mundo real não é bem assim: complicações acontecem e ir para o hospital de urgência a meio do trabalho de parto não se afigura uma experiência nada simpática (tivemos alguns relatos assustadores). Mais, significa que a utilização de analgésicos está fora de questão. Pior que tudo, o parto é feito por uma "midwife", que, apesar de ter formação e experiência no acompanhamento de partos, não tem formação médica. Ou seja, estará em princípio pouco habilitada a avaliar potenciais riscos. E com isto não se brinca.
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