sábado, 22 de janeiro de 2011

Roma, dia III (manhã)

A manhã ficou reservada para o Vaticano. Recomendaram-nos comprar online os bilhetes para os Museus do Vaticano, para evitar as épicas filas. Paga-se quatro euros a mais por bilhete (estranho...) mas vale bem a pena. Comprovámo-lo ao chegar à entrada. Apesar da época baixa, a fila estendia-se por várias centenas de metros. E chovia... Entrámos directamente para um dos mais belos museus (na verdade, conjunto de museus) do mundo. Os edifícios são espantosos, a colecção (a maior do mundo) não lhe fica atrás. Na Pinacoteca, várias obras famosas, de autores como Giotto, Perugino, Rafael, Leonardo da Vinci, Veronese, Caravaggio... A Galeria dos Mapas, com o seu belíssimo tecto decorado em estilo renascentista e mostrando uma série de quarenta mapas monumentais. As Salas de Rafael são um grupo de quatro aposentos decorados entre 1508 e 1524 pelo pintor renascentista e seus auxiliares, a pedido do Papa Júlio II. O momento alto, a Capela Sistina. As famosas pinturas Michelangelo, Raphael, Bernini e Sandro Botticelli eram contempladas por um sem número de pessoas (quase) em silêncio. Um local mágico, único. Pena o tecto ser tão alto...

Aproveitámos uma dica do Tomaso, dono do hotel onde nos hospedamos, que nos sugeriu tentar usar a saída directa da Capela Sistina para a Basílica de São Pedro. Poupa uma boa hora de caminhada, mais o tempo da fila. Normalmente reservada a grupos, pedimos o favor, dadas as condições "especiais"... Foram simpáticos, atenciosos e atenderam ao pedido, desejando felicidades!

A Basílica de São Pedro é outra obra indescritível. De dimensões gigantescas (na verdade não se tem tal noção, dada a harmonia das formas). Mas lá estão, para comprovar, as comparações com outras basílicas no mundo.

À entrada, a famosa e belíssima Pietà, de Michelangelo. Mais à frente, o altar e o Baldacchino, obra prima de Bernini. Por baixo, o túmulo de S. Pedro.

Fomos às criptas, por baixo da Catedral, onde estão sepultados quase todos os Papas. Lá estava o túmulo de João Paulo II, venerado por um bom número de fiéis. Curiosamente, o de São Pedro não tinha ninguém.

Mais uma vez, e por motivos evidentes, à tarde fica reservado um outro post.

Sem comentários:

Enviar um comentário