domingo, 30 de novembro de 2008

Pais do André, dia III: Ghent / Gent / Gand / Gaunt / Gente

(só a última forma não existe!)

Gent é uma famosa cidade Universitária, com um centro histórico bem interessante, cheia de monumentos, igrejas e catedrais imponentes. Especialmente a Catedral de Saint Bavo (a maior da Bélgica) ficou na retina, ainda com algumas secções intactas que datam do Século XII!

sábado, 29 de novembro de 2008

Pais do André, dia II: «In Bruges»

Nova visita a Bruges/Brugge, agora com os meus pais. Desta vez foi mais o frio do que a chuva, mas nada que impedisse uma bela caminhada! Sem passeio de barco (frio!), investimos em conhecer os recantos da cidade a pé.

Sem dúvida, uma cidade formidável, uma das mais belas da Europa e que dá sempre vontade de voltar!

Ficámos instalados no Hotel Cleythil, fantástica recuperação de uma muito antiga quinta em Maldegem, entre Bruges e Gent. O jantar, no Hotel, foi cinco estrelas!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Pais do André, dia I: Alkmaar e Zaanse Schans

Rumámos a Norte, com destino a Alkmaar, cidade famosa pelo mercado de queijo, semanalmente à Sexta-Feira. Para nosso azar (apesar de hoje ser Sexta-Feira) não vimos mercado nenhum... Afinal só funcionou de 21 de Março a 5 de Setembro... Vai ter de ficar para a próxima, mas não vai ser fácil!

De qualquer forma, a cidade é muito interessante e "gezellig"!

No regresso, fizemos uma paragem em Zaanse Schans, um peculiar museu ao ar livre, com réplicas reais de casas, canais e moinhos e que pretende recriar o ambiente rural da região do século XVII e XVIII. Cada casa é também um museu e pode-se encontrar, por exemplo, uma réplica do primeiro Albert Heijn (o "mini-Continente" cá do sítio) da Holanda. Pena estar tudo fechado - só abre ao fim-de-semana - mas valeu a visita!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

(Nova) Visita dos meus pais

Chegaram hoje e vão cá estar até Segunda. Os planos já estão traçados...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Neve 2008!

Chegou! E não está assim tanto frio! As previsões dizem que nos próximos dias poderá cair mais. Vamos a ver, é bonito de se ver, especialmente para quem não anda de carro!

Só uma nota: as ciclovias estão sempre limpas.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Aeroporto do Porto

Tudo indica que o Aeroporto do Porto vai ser privatizado juntamente com os restantes aeroportos portugueses. Ao contrário do que se chegou a temer para os lados de Lisboa e a acalentar pelo Norte, não vamos ter um aeroporto competitivo no Norte, capaz de lutar com a nova estrutura aeroportuária que (insistem) dizem ser um investimento nacional. Esfuma-se a promessa e o desafio lançado pelo Governo à economia e aos empresários Nortenhos. Que teve, diga-se de passagem, uma resposta concreta.

Não será claro que a única forma de tirar partido do sub-aproveitado Aeroporto do Porto é tornar a sua gestão autónoma, livre das contingências de justificação do novo Aeroporto de Lisboa? Quem melhor saberá das necessidades e oportunidades do Norte? Está mais do que provado que não é Lisboa. Veja-se a recente perda da oportunidade de criação de uma base da Ryanair no Porto, que traria 4 milhões de passageiros ao Porto. A razão da falha nas negociações foi, imagine-se, a recusa em baixar as taxas aeroportuárias. Seria injusto para as outras companhias, diziam. Mas que outras companhias garantiam 4 milhões de passageiros? E se o fizessem, não seria também de baixar as taxas? E as receitas que adviriam só do turismo? Não interessa, aparentemente... pelo menos na "paisagem" de Portugal. Cheira-me mas é a interesses (ANA e TAP), mas quem sou eu para lançar suspeitas...

Não estou a por em causa a decisão de construção de um novo aeroporto de Lisboa. Não sou especialista nessa área e confio nos estudos. Devo dizer que fiquei satisfeito com a mudança para Alcochete, não só por ser rara uma mudança política desta envergadura (com tantos lobbies) mas também por Alcochete ficar mais longe do Porto e não haver assim sobreposições de áreas de influência. Faz sentido.

E porque não acabar com o Aeroporto do Porto? E o de Faro, porque não? Se calhar, muitos gostariam disso e até poderiam justificá-lo com as futuras linhas de alta velocidade (1h30 de Alcochete ao Porto). Mas o Aeroporto do Porto está estrategicamente colocado (melhor do que o de Lisboa, basta ler o plano director) para servir mais população - a Galiza está dentro da área de influência do Aeroporto do Porto. Por isso, e se não for só pela (aparentemente insignificante) população do Norte de Portugal, ao menos que seja por uma razão económica de potenciar o investimento para captar os euros de "nuestros hermanos", enquanto estes não tiverem aeroportos decentes por lá (sei que há planos de construção de um novo aeroporto em Santiago, por isso a oportunidade é hoje).

E assim se tomam decisões, em Lisboa, que influenciam o resto do país, sem que este seja ouvido (apesar de ter falado). Resta a indignação. Eu não me calo (venha o Rei Juan Carlos).

domingo, 2 de novembro de 2008

Museumnacht (noite dos museus) em Amesterdão

Uma grande iniciativa! Por 17 euros, direito a entrar em 41 museus entre as 19:00 e as 02:00. Todos com um programa definido, com música, teatro, etc. E ainda com direito a visitar um desses museus noutro dia, até ao final do ano!

Estávamos convencidos que eram muitas horas, mas mesmo assim decidimos começar cedo, para depois relaxar. Não foi bem assim...

Começámos pelo ARCAM (Centro de Arquitectura de Amesterdão). O edifício é engraçado, mas o "museu" um fiasco. Se calhar ainda iria haver alguma coisa interessante durante a noite, mas enquanto estivemos lá, só um filme... francês... A seguir fomos ao NEMO, o Museu de Ciência de Amesterdão. Este sim, valeu a pena! Semelhante ao Visionarium, em Santa Maria da Feira, mas em grande escala. Mesmo em frente ao museu está "estacionada" uma réplica de um barco da Real Companhia das Índias, que fomos dar uma espreitadela.

Após uma tentativa frustrada (estava à pinha) de ir ao Waag Society (antigo teatro anatómico), fomos assistir a um espectáculo estranhíssimo na Oude Kerk.

Estando já com tempo limitado (sim, o tempo voa!), fomos a correr à casa do Rembrandt (o homem vivia bem!) e ainda tivemos tempo de espreitar a Sinagoga Portuguesa (não podíamos perder!) e o Joods Historisch Museum (Museu Histórico Judeu). Impressionante a segurança apertada... parecia um aeroporto!

Balanço final: 7 museus em 7 horas! A repetir para o ano!